Eu sempre discordei dos rips serem 24fps. Afinal, as celulas de cinema são mesmo gravadas em 24 quadros por segundo (depois, no obturador na frente do projetor, no cinema, quando exibe o filme, ele abre e fecha 2x a cada quadro, simulando 48 quadros por segundo ao nosso cerebro). Nosso cerebro, na verdade da verdade, só trabalha a 60 quadros por segundo (ou seja, por segundo o conjunto (luz chegando) a retina ótica no olho + (transformado em impulsos eletricos no) nervo ótico + processamento no cérebro + transmissão disso a nosso espirito (provavelmente através da glandula pineal, ou não). A 60 quadros é a taxa que reproduz movimentos com suavidade em nosso cerebro. Ele não trabalha com mais, nem com menos. Os antigos estudiosos do cinema sabiam disso. Porém, os filmes eram (e ainda são) caríssimos. Então não dá pra gravar 60 fotogramas por segundos (quadros, frames). Eles fizeram testes, e descobriram que com 48 quadros é o minimo aceitável (ainda assim não perfeito, há flickagem de imagem, diminuição da percepção de brilho, e movimentos muito rapidos de cameras – travellings – ou de objetos na tela se percebe as movimentações em “soquinhos”, não perfeita). porém, de novo, não queriam gastar com 48 fotogramas por segundo, mesmo assim. Então refizeram os testes a fim de otimizar isso a fim de poupar o maximo possivel os recursos economicos dos produtores de filmes. Os engenheiros então determinaram que era possivel enganar a nossa percepção (persistencia retiniana) gravando-se a 24 quadros por segundo e o obturador a frente do exibidor nas salas de cinemas abrirem e fecharem 2x a cada frame, simulando então 48 quadros. Funciona. Mas o resultado desta pataquada toda é: flicker de imagem, perda de brilho, problemas em movimentações rapidas e o filme ser visto sempre cerca de 4 a 6% mais lento do que realmente a ação real gravada (se não me engano esse é o indice).

Porém, nos Blu Rays há a opção de, quando da masterização do video, o produtor masterizar ele em 24fps ou 60fps (isso, 60 fps…) – no DVD era travado em 30fps (para o NTSC). Não sei, desses rips, se se percebe isso e se todos os videos só existem a 24fps (na midia BD), ou os ripers só fazem 24fps (para conseguirem, arquivos menores). Não sei. O ideal minimo é 30fps (como é normal) (não se preocupe, quando vemos o video nossas placas de video fazem o frame piscar 2x a cada 1/30 segundo, simulando os necessarios 60 fps). Porém, se vc ripa a 24fps o q acontece é que ao final temos 48. Isso gera flicker, perda de brilho, mas principalmente uma percepção mais de “soquinhos” bem perceptiveis, quandod a movimentação da tela.

Agora, se há diferença na movimentação (desses “soquinhos” nas imagens em movimento) entre os BDs rips a 24fps da internet x o Blu Ray real (visto através do BD Player ligado tb a televisão) somente fazendo teste lado-a-lado para se perceber (ou seja, 2 televisores iguais, 2 players iguais, um com midia original BD, outro com um arquivo ripado em 24fps em HD advindo da internet e num pendrive). Eu não sei se tem. Talvez tenha. Prefeira que fossem tb, se não 60fps, pelo menos 30fps (porém tem que ver se os arquivos originais nas midias BD originais somente estão, já estão, em 24 fps – ou não – aí não sei…).